VIDA E ECONOMIA

Por Cléber Rodrigo Cordeiro.

Estudar a origem de certas palavras pode nos ajudar em muitas reflexões, a palavra economia, por exemplo, vem do grego “oikos” “nomos” e quer dizer “administração da casa”. Se pensarmos na administração do nosso planeta perceberemos que são cometidas diversas injustiças contra a vida de seus moradores. A sociedade capitalista nos educa desde crianças a sermos consumidores compulsivos que encontram realização em necessidades artificiais, seres que enfrentam diariamente a constante angústia de estar entre o “ter” e o “ser”. A partir do momento em que Deus é esquecido e o dinheiro é adorado as conseqüências são desastrosas, pois prevalecem o egoísmo, a ganância e tantos outros sentimentos contrários ao Reino de Justiça. Quando penso que na moeda mais poderosa do mundo consta a frase “em Deus nós confiamos ”e que na nossa Deus está sendo louvado, reflito sobre a orientação de Jesus, “vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).

Somos seres de necessidades físicas, éticas, estéticas e espirituais e através delas a busca pelo conhecimento foi impulsionada, no entanto nossos desejos são manipulados e nem sempre conseguimos absorvem o excesso de informação que recebemos. O alívio para as tristezas que antes era encontrado nas igrejas, na família e com os amigos hoje é buscado nas vitrines dos shoppings onde se experimenta um verdadeiro “alívio para a alma que sofre”, e isso pelo simples ato de comprar. Temos mais tempo livre, porém não nos dedicamos às coisas que realmente podem nos fazer felizes. O mundo globalizado infelizmente não globaliza a riqueza, enquanto países ricos e suas transnacionais acumulam tesouros os pobres pagam o seu luxo com a fome, com a destruição do meio ambiente e com as vidas que são ceifadas pelo trabalho escravo. Clamamos por uma economia que esteja a serviço da vida, onde possamos encontrar a plena realização humana nas coisas que realmente precisamos. Esperamos que Deus seja louvado através da assistência aqueles que sofrem a péssima administração dessa Casa Comum chamada Planeta Terra, pois só assim teremos a certeza de que faremos a definitiva passagem da morte para a vida onde o Filho de Deus não será mais entregue por algumas moedas.

PORTAL COMUNISTA - publicação de Cléber Rodrigo Cordeiro. Sociólogo e Professor. famousstudio_willian@yahoo.com.br

GLOBAL WARMING: TRUE OR FALSE?

Nowadays people say that the global warming is one of the tragedies what we’re going to suffer during some years, so the water will disappear, the food won’t be enough, and especially, the science men are totally sure that the weather is going to change incredibly, people have never seen this kind of phenomenon, called greenhouse effect.
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On the other hand, a conceptualized Brazilian geographer, Aziz Ab’Saber, says that the global warming isn’t a real fact, he proved the existence of a specific type of warming, but it generally happens in regional places; those places are the urban heat islands. Aziz says that we can’t be sure about the greenhouse effect around the world, but we can see very clear the “greenhouse cities” as São Paulo, New York, or Tokyo, for example.
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True or false, we just know that the weather is becoming hotter at each day. They say that’s a natural process, because we’re going to pass through an “Ice Age”, but on the other side, worried people use to tell us that it’s one of the effects from the scary and destructive global warming.
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If we don’t know the truth about the greenhouse effect, the most we can do is change our minds, trying to keep the nature balance, saving the water, restricting the use of harmful substances and remembering to leave the little trees in peace, because they’re our future.

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GLOSSARY

• Global warming: The increase in the Earth’s temperature.
• Phenomenon: An extraordinary event.
• Greenhouse effect: Caused by an atmosphere containing gases.
• Urban heat islands: The warmer surrounding urbanized areas.
• Ice Age: A geological period of approximately 20,000 years ago.
• Harmful substances: Chemical and pollution substances.
  

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DESENVOLVIMENTO DESIGUAL

"LINHA DA POBREZA"

Em azul claro: países ricos

Em azul escuro: países pobres

Sabe-se que o subdesenvolvimento, conhecido por nós nos dias de hoje, tem sua origem na antiga relação imperial entre colônias de exploração e metrópoles, mas também, não podemos nos esquecer que as suas características e configurações atuais são baseadas no sistema mundo, no qual há uma relação centro-periferia, que de acordo com os indicadores sociais, temos o conhecimento de que mesmo em países desenvolvidos existem grandes bolsões de pobreza, assim sendo, em países subdesenvolvidos, como o Brasil, também pode ocorrer a concentração de riquezas, então conclui-se que o sistema capitalista cria classificações a fim de camuflar uma verdade; este é o caso do uso do termo “emergente”, que além de não levar em consideração que a distribuição de riqueza e pobreza é um indicador heterogêneo, decorrente do desenvolvimento desigual e a concentração de capital nas mãos de pequenos grupos politicamente privilegiados.

Um outro fator que contribui expressamente para o desenvolvimento desigual é a (re) divisão do trabalho, amplamente utilizada por empresas globais à procura de mão-de-obra barata, vasta e tributada de baixos impostos, como é o caso da China.

No gancho da mão-de-obra barata, as guerras civis [tendo o continente africano como exemplo] ajudam a enfraquecer a economia nacional e a política interna dos países subdesenvolvidos e, sobretudo flagelar a população faminta, miserável e marginalizada pelo liberalismo econômico que veio se alastrando feito uma praga por todos os continentes e países após a Nova Ordem Mundial.

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THE CONSUMERISM

Let's cut the consumerism

The consumerism is one of the problems of the XXI century, it has become a headache for too many people, especially for Who doesn’t know how to keep the money and its worth, so they spend all their money with lots of unnecessary an frugal things; on the end o the month they can’t purchase the credit card bill, for sure.

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The consumerism is important for our lives and for the development of the cities, by the way, everybody needs to wear, to eat, to use the means of transportation / communication and etc, all of those things are very necessary, but we have to learn how to use them with the most of conscience, trying to save our money, but buying what’s really necessary for us.

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Everybody loves to buy known products from famous brands, like Diesel’s, Nike’s and other kinds of clothes, shoes, or accessories; actually we can, and sometimes, we have to purchase for those products, but always with conscience. So “Buy and be happy”, that’s the globalized world rule.
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There are people that spend their money in restaurants, fast food, coffee break, or pizza parlors; I don’t know if they’re spending unnecessarily their money doing that, or if they’re just getting along with their family and friends, during a lunch, or a dinner in a restaurant, for example, because everybody celebrates good times with food.

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PRECONCEITO OU PRÉ-CONCEITO?

Não é novidade para ninguém saber que o preconceito e as atitudes preconceituosas são capazes de destruir qualquer tipo de ralação social; ainda mais associado à intolerância, o preconceito tende a se transformar em um veneno, literalmente, capaz de contaminar uma infinidade de indivíduos.

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Mesmo tendo fixa em nossa mente a idéia de que o preconceito não é algo bom, muito menos construtivo, do qual nunca gostaríamos de sermos vítimas; insistimos em manter este sentimento destrutivo presente e atuante em nossas vidas. Porém o grande desafio que temos pela frente é tentar descobrir como nos tornar pessoas melhores capazes de superar o preconceito.
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Muitos acreditam que a partir do desenvolvimento intelectual seremos capazes quebrar os tabus sociais e respectivamente diminuir os sentimentos preconceituosos, mas isso não é tudo, é um bom caminho a ser seguido, porém nada substitui a boa e velha ação concreta, da qual não devemos nos isentar; práticas comuns do dia-a-dia podem tornar a sociedade mais justa e livre de preconceitos: respeitar os direitos dos negros, deficientes, homossexuais, indígenas e outras minorias, acima de tudo é uma questão de princípios, embora isso possa ser mais difícil do que pareça, pois envolve uma questão ainda mais influente e incrustada em nossa mente: o imperialismo. Além disso o desenvolvimento intelectual, neste caso em específico, representa uma forma de reflexão bastante particular, que indispensavelmente deve ser precedida, e/ou direcionada à ações concretas.

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Relacionado ao desenvolvimento intelectual podemos refletir sobre a diferença entre “preconceito” e “pré-conceito”, na verdade não há uma diferença muito significativa quanto à semântica destas duas palavras, mas fazendo uma comparação entre elas, podemos facilmente identificar que um pré-conceito é o fator principal e gerador do preconceito. Por isso muitos estudiosos acreditam que o desenvolvimento intelectual ajuda as pessoas à adquirirem uma opinião mais crítica em relação ao assunto.
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Uma rápida comparação final; se somos capazes de desenvolvermos um raciocínio crítico sobre os fatores que nos levam a protagonizar atos preconceituosos, porquê ainda existem barreiras tão fortes que nos impedem de mudar nossas ações do dia-a-dia e conseqüentemente nos tornamos sujeitos agentes contra o preconceito, pelo menos no âmago familiar, ou até mesmo nas comunidades quais participamos?

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