Ao explorarmos a origem do Estado, temos que retornar ao berço da cidadania, à antiga sociedade italiana que foi marcada por regimes aristocráticos, republicanos e imperiais. Também ao falarmos sobre o Estado nos deparamos com a figura de Maquiavel, que via na conjuntura estatal uma extensão da família.
Segundo Maquiavel o ser humano é dotado de maus sentimentos e possui naturalmente e necessariamente uma pré-destinação ao mal e aos desejos mundanos. A fim de controlar a maldade humana, Maquiavel defendia que somente um verdadeiro príncipe, virtuoso, rico, forte e esperto, poderia escolher uma forma de governo capaz de controlar a maldade humana e organizar os homens em uma sociedade em que existisse o equilíbrio, a educação, a virtude e principalmente a libertação dos maus desejos.
O governo, por sua vez, deveria ser feito de boas leis e boas armas, ressaltando as características imperialistas / expansionistas e aristocráticas de Roma. Já os pré-requisitos básicos para ser um “político profissional” é ser esperto como uma raposa e forte como um leão, também, é preferível ser temido do que amado, de acordo com Maquiavel, a população não respeita aquilo que ela não teme.
Dessa forma podemos estabelecer um breve entendimento de que desde a sua formação o Estado vem usando de sua autoridade máxima e de seu poder [i]legítimo para cada vez mais podar os direitos dos cidadãos e exercer pressão sobre os mesmos quanto aos aspectos éticos e morais, já que nem mesmo nos políticos profissionais, que subentende-se serem os defensores dos direitos do povo, exemplos de honestidade e competência, não estão em dia com seu decoro, e para silenciar e manter a população na mais absoluta alienação, investem pesado em propaganda política, que divulga resultados “agradáveis”, porém superficiais, pois foram minuciosamente manipulados, sem falar no desrespeito que os mesmos têm pela população, já que nesses apontamentos estatísticos a população é somente um número, um número muito pequeno, em outras palavras, insignificante em relação as decisões que orientam o rumo do nosso país, e a população se torna um número ainda mais ínfimo quando o assunto é o grande numero de riquezas produzidas pelo Brasil e que ficam monopolizadas nas mãos de “crianças” mesquinhas que se recusam a dividi-las.
Mas não está tudo perdido, o Estado tem um papel importantíssimo quanto à transição do perverso regime capitalista para o socialismo, pois nesse caso ele tem o poder de tornar públicas as empresas privadas, passando oferecer melhores condições de vida e trabalho para a população, que vai ter mais interesse nas questões políticas, conseqüentemente, deixando de ser omissa, portanto conivente com a corrupção e a injustiça, então ao final desse processo o socialismo dará lugar ao comunismo, onde o povo terá total autonomia na sociedade e receberá a alforria do corpo e da mente, daí relembraremos o imortal lema do Movimento Zapatista, “Tudo para todos, nada para nós”.
Mais uma vez a história se repete e nos possibilita estabelecer um paralelo com a atualidade; o “panis et circenses” (pão e circo) que era um rudimentar método de alienação criado pelos romanos, funcionava da seguinte forma, enquanto o Imperador oferecia lutas no Coliseu, onde os escravos eram friamente entregues à morte, e se definhavam mutuamente para diversão dos plebeus, que mesmo descontentes com o governo aristocrático dos patrícios, permaneciam calados e omissos, pois tinham circo, que era a luta propriamente dita e além do mais, saiam contentes ao final do “espetáculo”, porque recebiam uma porção de pão. Fazendo um paralelo com o presente, vemos que o panis et circenses ainda está presente em nossa sociedade, porém somente o circenses, já que ao término de uma partida de futebol ou do capítulo da novela das oito, não recebemos nem sequer uma fatia de pão.
Segundo Maquiavel o ser humano é dotado de maus sentimentos e possui naturalmente e necessariamente uma pré-destinação ao mal e aos desejos mundanos. A fim de controlar a maldade humana, Maquiavel defendia que somente um verdadeiro príncipe, virtuoso, rico, forte e esperto, poderia escolher uma forma de governo capaz de controlar a maldade humana e organizar os homens em uma sociedade em que existisse o equilíbrio, a educação, a virtude e principalmente a libertação dos maus desejos.
O governo, por sua vez, deveria ser feito de boas leis e boas armas, ressaltando as características imperialistas / expansionistas e aristocráticas de Roma. Já os pré-requisitos básicos para ser um “político profissional” é ser esperto como uma raposa e forte como um leão, também, é preferível ser temido do que amado, de acordo com Maquiavel, a população não respeita aquilo que ela não teme.
Dessa forma podemos estabelecer um breve entendimento de que desde a sua formação o Estado vem usando de sua autoridade máxima e de seu poder [i]legítimo para cada vez mais podar os direitos dos cidadãos e exercer pressão sobre os mesmos quanto aos aspectos éticos e morais, já que nem mesmo nos políticos profissionais, que subentende-se serem os defensores dos direitos do povo, exemplos de honestidade e competência, não estão em dia com seu decoro, e para silenciar e manter a população na mais absoluta alienação, investem pesado em propaganda política, que divulga resultados “agradáveis”, porém superficiais, pois foram minuciosamente manipulados, sem falar no desrespeito que os mesmos têm pela população, já que nesses apontamentos estatísticos a população é somente um número, um número muito pequeno, em outras palavras, insignificante em relação as decisões que orientam o rumo do nosso país, e a população se torna um número ainda mais ínfimo quando o assunto é o grande numero de riquezas produzidas pelo Brasil e que ficam monopolizadas nas mãos de “crianças” mesquinhas que se recusam a dividi-las.
Mas não está tudo perdido, o Estado tem um papel importantíssimo quanto à transição do perverso regime capitalista para o socialismo, pois nesse caso ele tem o poder de tornar públicas as empresas privadas, passando oferecer melhores condições de vida e trabalho para a população, que vai ter mais interesse nas questões políticas, conseqüentemente, deixando de ser omissa, portanto conivente com a corrupção e a injustiça, então ao final desse processo o socialismo dará lugar ao comunismo, onde o povo terá total autonomia na sociedade e receberá a alforria do corpo e da mente, daí relembraremos o imortal lema do Movimento Zapatista, “Tudo para todos, nada para nós”.
Mais uma vez a história se repete e nos possibilita estabelecer um paralelo com a atualidade; o “panis et circenses” (pão e circo) que era um rudimentar método de alienação criado pelos romanos, funcionava da seguinte forma, enquanto o Imperador oferecia lutas no Coliseu, onde os escravos eram friamente entregues à morte, e se definhavam mutuamente para diversão dos plebeus, que mesmo descontentes com o governo aristocrático dos patrícios, permaneciam calados e omissos, pois tinham circo, que era a luta propriamente dita e além do mais, saiam contentes ao final do “espetáculo”, porque recebiam uma porção de pão. Fazendo um paralelo com o presente, vemos que o panis et circenses ainda está presente em nossa sociedade, porém somente o circenses, já que ao término de uma partida de futebol ou do capítulo da novela das oito, não recebemos nem sequer uma fatia de pão.
Sempre conscientes, sabemos que assim como o Estado, a igreja a escola, enfim, todas as instituições sociais podem nos auxiliar a deixar o senso comum para adotarmos o senso crítico ou nos ajudar a cultivar e consolidar definitivamente a alienação. Podem também acabar com a desigualdade social, ou prorroga-la por muitos e muitos anos.
.
PORTAL COMUNISTA - publicação de WILLIAN DE SOUZA