- Política
É incontestável que o Estado inca teve uma organização social e política peculiar. Seu chefe de Estado era o Inca, que tinha uma esposa denominada Qoya. De um modo mais compreensível, pode-se dizer que o nome “Inca” equivale a “Rei”; e “Qoya” significa “Rainha”. De acordo com a tradição, tanto o Inca quanto a Qoya eram descendentes diretos do Deus Sol, portanto além de autoridades políticas eram, sobretudo, divindades.
O Inca era o chefe religioso e político. Pesava o fato de que o Inca era venerado como um deus vivo, pois era considerado o Filho do Sol. Seus súditos seguiam suas ordens com total submissão. Aqueles que conviviam com ele se humilhavam em sua presença, em ato de extrema reverência. Apenas o mais nobre homem da linhagem podia dirigir a palavra ao Inca e repassar as informações aos outros súditos. Grandes adornos dourados pendiam das orelhas do Inca, o que acabava por deformá-las. O imperador inca usava ainda uma túnica que ia até os joelhos, um manto banhado a esmeralda e turquesa, braceletes e joelheiras douradas e uma medalha peitoral que trazia impresso o símbolo do Império Inca.
- Conquista espanhola
Uma vez dominada a região central do continente, os espanhóis se voltaram para a América do Sul. Nessa empreitada, destacaram-se as expedições comandadas por Francisco Pizarro. A disputa pelo trono entre os irmãos Huáscar e Atahualpa, líderes incas, facilitou a ação espanhola.
Francisco Pizarro (1476-1541).- Ontem e hoje
Mesmo os incas não terem deixado uma língua escrita, por outro lado existem as ruínas da cidade de Machu Picchu, um marco da belíssima arquitetura desenvolvida por esse povo, além de duas estradas, uma no litoral e outra nas montanhas, interligadas por caminhos transversais, cortavam o território inca de norte a sul. Ao longo delas havia postos de correio com mensageiros disponíveis.
PORTAL COMUNISTA "América Latina VIVA" - publicação de WILLIAN DE SOUZA famousstudio_willian@yahoo.com.br
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