No término da Idade Média, houve diversas guerras com motivos religiosos, descobertas de povos diferentes dos europeus, disputas filosóficas, ideológicas e teológicas, por isso os sábios admitiram que a razão humana é incapaz de reconhecer o conhecimento verdadeiro, assim surgiram os revolucionários intelectuais, tais como Sigmund Freud, que buscava explicações na racionalidade humana para os problemas existentes: doenças, neuroses, psicoses, o mecanismo dos sonhos, o psiquismo (alma), o sexo e os distúrbios sexuais, mas ao mesmo tempo, Freud conceituava que devemos ter uma interpretação ampla da sociedade, que não está somente exterior a nós, mas internamente também, tal fenômeno recebe o nome de infra-ego, a nossa “sociedade interior” que exerce um grande poder coercitivo sobre o nosso psiquismo, com efeitos nas nossas ações exteriores.
Já de acordo com Karl Marx, as explicações estão nas relações entre as classes sociais: burgueses e proletários (rotina de exploração do modo de produção capitalista, geradora das desigualdades sociais) que entram em intenso conflito devida a realidade de exploração proletária pela sociedade burguesa, onde os que trabalham não ganham e os que ganham não trabalham, em resumo, Marx dizia que devemos perceber que há uma problemática advinda justamente da forma qual a sociedade se organiza.
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