Muitos consideram a Idade média como um período obscuro “Idade das Trevas”, dominado por paradigmas e pelos ceticismos, porém, o mais correto seria afirmar que: A Idade Média fora um período importantíssimo para o “florescimento” da sociedade contemporânea, tanto no sentido bom das relações sociais, quanto no sentido ruim, que resultou no surgimento do dos primeiros burgueses e conseqüentemente no regime de produção capitalista.
A princípio dizemos que a organização feudal, especialmente, deve-se ao avanço do Islã sobre o Império Romano do Ocidente, que não suportou as invasões bárbaras (germânicas), sofreu um intenso processo de ruralização e passou a se organizar em feudos, por sua vez, os feudos mantinham uma certa organização interna, havia uma hierarquia ocupada pelos senhores feudais e pelos servos.
Não podemos esquecer que os feudos mantinham uma mínima comunicação entre si, geralmente trocas de favores militares, tratados de proteção contra invasões. Tais acordos eram denominados em suserania e vassalagem (acordo entre nobres), desta forma, suseranos ofereciam suporte financeiro (terras) aos seus vassalos, que em troca deveriam oferecer suporte militar contra eventuais invasões germânicas.
Quanto à organização religiosa, houve vários processos de ruptura, tais como a iconoclastia, que proibiu a adoração de imagens e a fragmentação da Igreja Católica em Apostólica Romana, comandada pelo Papa e a Ortodoxa Grega, liderada pelo Imperador de Constantinopla. Tal situação culminou no surgimento do clero, que era representado pelas autoridades máximas da Igreja Católica, Papa e Bispos, havia os nobres, representados pelos senhores feudais e sua família e por último, os servos, a base trabalhadora de toda a sociedade feudal.
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