Analisando o governo Chavez há uma contradição entre o nacionalismo extremo e o longínquo socialismo. Hugo Chavez alega que suas sólidas intenções de nacionalizar todas as empresas que compreendem os setores estratégicos do país, será um passo para a constituição de um Estado forte e próximo de seu objetivo, o “socialismo”.
Porém o presidente da Venezuela está sofrendo diversas oposições das empresas lá instaladas, muitas trans-nacionais, que se divergem a essa idéia, questionam sua repentina transição (capitalismo x nacionalismo x socialismo), sua proposta de governo instável e defendem que seria improvável que Chavez sustentasse o país sem os investimentos privados; rendido, porém não contrariado Hugo Chavez propõem um acordo amistoso, discutindo com os investidores internacionais a formação de empresas “mistas”, com maioria das ações de propriedade do Estado.Muito além dos motivos econômicos do petróleo em si, são questionáveis as atitudes radicais de Chavez ao impor aos venezuelanos um socialismo forçado, sem ao menos antes trabalhar as questões de valores e princípios dessa doutrina política, que visa promover a integração do povo, desenvolver seu senso crítico sobre os assuntos político-econômicos, dentre eles a própria questão do petróleo no país, promovendo a integração social de todos, caminhando rumo a um horizonte ainda mais abrangente o comunismo. De fato a estatização dos setores estratégicos de um país como os energéticos, que estamos trabalhando, é realmente importante, porém deve ser feito com diplomacia.
PORTAL COMUNISTA - publicação de WILLIAN DE SOUZA
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