Foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Ganhou notoriedade e admiração ao lutar pelos direitos humanos e dos trabalhadores rurais da região Amazônica.
·Biografia / Principais lutas: Ingressou na vida religiosa em 1948, emitiu seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência em 1956. De 1951 a 1966, foi professora em escolas da congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur nos Estados Unidos. Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no estado do Maranhão.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Já no estado do Pará, a sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
Irmã Dorothy também participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade à vida e à luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na região Amazônica.
Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, a Escola Brasil Grande.
Em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário Amazônia Revelada.
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se, mas, fatalmente, foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros do município de Anapu, no Pará.
No triste cenário dos conflitos agrários no Brasil, o nome de Irmã Dorothy associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.
·Biografia / Principais lutas: Ingressou na vida religiosa em 1948, emitiu seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência em 1956. De 1951 a 1966, foi professora em escolas da congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur nos Estados Unidos. Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no estado do Maranhão.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Já no estado do Pará, a sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
Irmã Dorothy também participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade à vida e à luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na região Amazônica.
Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, a Escola Brasil Grande.
Em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário Amazônia Revelada.
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se, mas, fatalmente, foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros do município de Anapu, no Pará.
No triste cenário dos conflitos agrários no Brasil, o nome de Irmã Dorothy associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.
·Exemplo de vida: “Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar”. Irmã Dorothy.
PORTAL COMUNISTA - publicação de WILLIAN DE SOUZA famousstudio_willian@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário