- O mundo perdeu metade de suas áreas inundáveis – responsáveis pela boa qualidade da água e alta biodiversidade – no último século.
- A extração de madeira e a conversão em áreas agrícolas já consumiu metade das florestas mundiais.
- O desmatamento nos trópicos supera 130 mil Km2 anuais.
- Cerca de 9% das espécies de árvore estão ameaçadas de extinção.
- Aproximadamente 70% dos principais estoques pesqueiros marinhos são superexplorados ou estão no seu limite biológico.
- O ritmo de crescimento da pesca está 40% acima do que os oceanos podem sustentar.
- Praticamente todas as terras numa margem de 100 Km das zonas costeiras foram de alguma forma alteradas para uso agrícola ou urbano, produzindo impactos ambientais negativos.
- A degradação dos solos já afetou dois terços das terras agricultáveis, nos últimos 50 anos.
- Cerca de 30% das florestas originais do mundo foram transformadas em áreas agrícolas.
- Barragens, canais e desvios fragmentam quase 60% dos maiores rios mundiais.
- Cerca de 20% dos peixes de água doce estão extintos ou ameaçados.
- Em torno de 500 milhões hectares de savanas, campos e florestas abertas da zona tropical e sub-tropical queimam todos os anos.
- Desde 1980, a economia global já triplicou e a população cresceu 30%, alcançando a incrível marca de 6 bilhões de pessoas.
- Mais de 2,3 bilhões de pessoas convivem com a escassez de água potável.
Os domínios morfoclimáticos (biomas) apresentam características próprias, variando em seus principais aspectos como: clima, solo, cobertura vegetal e fauna, sendo assim, concluímos a real importância dessa biodiversidade, especialmente no Brasil, para o equilíbrio da natureza.
A biodiversidade está cada vez mais ameaçada, refém do desmatamento, da poluição industrial, da escassez de água potável, do crescimento urbano desenfreado e do “aquecimento global”; contudo este é o valor que estamos pagando pelo “desenvolvimento”, aliás, é um valor muito alto não? Além do mais, que desenvolvimento é este que estamos buscando?
Atualmente da segunda maior floresta brasileira, ou seja, a Mata Atlântica, restam apenas cerca de 5 % (52.000 Km2) de sua extensão original (1,3 milhão de Km2).
Até quando esta afirmação fará parte da nossa realidade? Até o dia em que não haverá mais árvores para cortar? Ou até o dia em que nós passarmos a exercitar a consciência e perceber que o desmatamento de um ano não vai ser abonado em dois, três, ou dez anos? Perceber que a poluição de dez anos vai nos perseguir por mais de vinte, trinta, quiçá cinqüenta anos?
Este é o momento de entendermos que quando a biodiversidade é ameaçada, o planeta também é ameaçado, portanto a vida humana é ameaçada.
Vamos refletir também sobre as medidas de compensação ambiental, elas realmente funcionam? Ou apenas remediam um mal iminente, financiado por nós mesmos?
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