sábado, 6 de março de 2010

PRECONCEITO OU PRÉ-CONCEITO?

Não é novidade para ninguém saber que o preconceito e as atitudes preconceituosas são capazes de destruir qualquer tipo de ralação social; ainda mais associado à intolerância, o preconceito tende a se transformar em um veneno, literalmente, capaz de contaminar uma infinidade de indivíduos.
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Mesmo tendo fixa em nossa mente a idéia de que o preconceito não é algo bom, muito menos construtivo, do qual nunca gostaríamos de sermos vítimas; insistimos em manter este sentimento destrutivo presente e atuante em nossas vidas. Porém o grande desafio que temos pela frente é tentar descobrir como nos tornar pessoas melhores capazes de superar o preconceito.
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Muitos acreditam que a partir do desenvolvimento intelectual seremos capazes quebrar os tabus sociais e respectivamente diminuir os sentimentos preconceituosos, mas isso não é tudo, é um bom caminho a ser seguido, porém nada substitui a boa e velha ação concreta, da qual não devemos nos isentar; práticas comuns do dia-a-dia podem tornar a sociedade mais justa e livre de preconceitos: respeitar os direitos dos negros, deficientes, homossexuais, indígenas e outras minorias, acima de tudo é uma questão de princípios, embora isso possa ser mais difícil do que pareça, pois envolve uma questão ainda mais influente e incrustada em nossa mente: o imperialismo. Além disso o desenvolvimento intelectual, neste caso em específico, representa uma forma de reflexão bastante particular, que indispensavelmente deve ser precedida, e/ou direcionada à ações concretas.
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Relacionado ao desenvolvimento intelectual podemos refletir sobre a diferença entre “preconceito” e “pré-conceito”, na verdade não há uma diferença muito significativa quanto à semântica destas duas palavras, mas fazendo uma comparação entre elas, podemos facilmente identificar que um pré-conceito é o fator principal e gerador do preconceito. Por isso muitos estudiosos acreditam que o desenvolvimento intelectual ajuda as pessoas à adquirirem uma opinião mais crítica em relação ao assunto.
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Uma rápida comparação final; se somos capazes de desenvolvermos um raciocínio crítico sobre os fatores que nos levam a protagonizar atos preconceituosos, porquê ainda existem barreiras tão fortes que nos impedem de mudar nossas ações do dia-a-dia e conseqüentemente nos tornamos sujeitos agentes contra o preconceito, pelo menos no âmago familiar, ou até mesmo nas comunidades quais participamos?
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PORTAL COMUNISTA - publicação de WILLIAN DE SOUZA famousstudio_willian@yahoo.com.br

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