sábado, 21 de fevereiro de 2009

OS “CÁRCERES” DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Muitas vezes um ser humano sente-se encarcerado, mesmo usufruindo plenamente de sua liberdade física, porém o conceito de cárcere nesse contexto assume uma conotação diferente e mais profunda, a de segregação, sendo por diferenças étnicas, religiosas, sociais e muitas outras que estão perfeitamente conexas nesse conceito. Este cárcere priva o indivíduo ou o grupo segregado de seus direitos fundamentais e humanos.
Os “encarcerados” de que estamos tratando são aqueles que vivem em condições de isolamento social, aqueles que são submetidos a viver às margens da sociedade a maus tratos e condições de vida, trabalho, educação e saúde subumanas.
Em um contexto mais prático são aprisionados os que cometem de simples furtos até assassinatos ou também os indivíduos que cometeram um “crime” de opinião, que são o presos políticos, e os perseguidos por questões religiosas.
Também são considerados “encarcerados” os idosos abandonados em asilos pelos familiares, crianças atiradas às ruas e à criminalidade, pessoas que são exploradas no seu trabalho e vítimas de guerras urbanas e conflitos internacionais. Tomamos a liberdade de dizer que o pior prisioneiro é aquele que está condicionado dentro de si, é o indivíduo que ainda não teve acesso a educação e conseqüentemente é incapaz de superar as limitações impostas por ele mesmo, sendo assim impossibilitado de transcender as barreiras presentes na vida em comunidade e inúmeros outros desafios, enfim é a pessoa que não tem o autodomínio e nem a ciência de suas habilidades e dificuldades, contudo o ser humano é realmente ilimitado, pois possui a capacidade intelectual muito superior a de qualquer outro ser vivo e o mais importante, consegue estabelecer senso crítico, tornando-se capaz de transformar a realidade em que vive e a sua própria forma de convivência.
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PORTAL COMUNISTA - publicação de WILLIAN DE SOUZA
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